A CHAPE É “A”

Não costumo me manifestar em ocasiões extraordinárias, pois fica parecendo um aproveitamento do momento. Mas tem casos e casos.

Logo, não posso silenciar diante do feito da Associação Chapecoense de Futebol, que garante pela quinta vez consecutiva a sua presença na elite do futebol brasileiro.

Sei o quanto isso é importante, como também conheço como é difícil alcançar esta meta num Estado onde os recursos são escassos e as preferências se dividem de forma irracional.

A “associação”como aprendi a chamar a Chapecoense desde a sua fundação, tem motivos especiais para comemorar o grande feito e nós para enaltecer esta conquista.

A “chape” denominação que está na moda, foi fulminada por um acidente aéreo, em poucos dias reconstruiu a sua casa, fez renascer os seus filhos, recebeu menos ajuda do que o prometido e, o que é tão importante quanto, continuou com o equilíbrio administrativo/financeiro aplicado pelo saudoso presidente Sandro Pallaoro, cujo substituto, Plinio David De Nes Filho executa um projeto de forte austeridade e responsabilidade.

Fiz grandes amigos na “associação” desde o velho Regional Indio Condá, ainda tendo um barranco como único apoio para a sua torcida até o momento da Arena e das grandes conquistas.

Parabenizo os envolvidos nos grandes feitos de 2017 que culminaram com a manutenção da equipe na Série A do futebol brasileiro para 2018.

A “chape” é uma referência catarinense para o futebol nacional e precisa ser respeitada e tratada como tal.

Em meados da década de 70, na administração do presidente Ednei Carvalho fui obsequiado com um título que guardo com muito carinho, cuja credencial tenho orgulho de apresentar:

O de Sócio Honorário nr. 6.

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