Salve o Dia do Goleiro!

Hoje (26 de abril) comemoramos o Dia do Goleiro, criado para homenagear – no dia do seu aniversário – uma das grandes expressões nacionais na posição: Hailton Corrêa Arruda, ou simplesmente Manga.
Dizem que a posição de goleiro é tão maldita que onde ele joga, a grama morre. Com o que não concordo. Afinal se a grama está prejudicada naquele espaço embaixo do travessão, é fruto de uma nobre, difícil, ingrata e nem sempre compreendida posição, que exige uma movimentação constante e uma ação rápida e precisa. Qualquer falhar poderá ser fatal e jogar por terra o sonho de milhões de torcedores.
O goleiro é um solitário na meta. Ele vê o jogo como ninguém e, apesar de não desejar, tem que estar sempre à espera da bola. Mas quando ela chega…lá se vai a tranquilidade e ele tem apenas um objetivo: impedir o momento mais desejado de um jogo, o gol. Dizem que ele é o mais vaidoso do time. Quase sempre usa vistosas camisas, muitas delas com Layout próprio.
Ao longo da minha caminhada pelos estádios de futebol, fiz amizade com goleiros que me ajudaram a solidificar narrações esportivas tanto quanto os artilheiros. Enquanto uns me proporcionavam a glória do grito de gol, gol, gol, gol… eles me permitiam enaltecer suas defesas com os não menos emocionantes registros. Valter, Valter, Valter…Alexandre, Alexandre, Alexandre… são dois dos mais lembrados.
Hoje presto minha homenagem aos goleiros lembrando de alguns com os quais convivi no futebol catarinense: Puccine, Jairo, Geraldo, Borrachinha, Raul Bosse, Hélio dos Anjos, Valter, Alexandre, Rubão, Cláudio Vagner, Beto Ferreira, Juninho, Da Costa, Ubirajara, Joceli Santos, Joceli Ferreira, Fossati, Mauro, Peçanha, Bráulio, Célio, Andrei, Edson Bastos e Wilson e outros que a memória não me ajuda a lembrar, mas aos quais dedico igual importância pessoal e profissional.
A todos, parabéns!